Uma leitura apurada dos evangelhos destrói o mito de um Jesus socialista. Em geral, os teólogos praticamente ignoram os comentários a respeito de economia nos evangelhos. Nos poucos casos em que o tema ganha alguma atenção, os comentaristas bíblicos tendem a cair na panaceia simplista da luta de classes. Os teólogos da libertação importam o marxismo por atacado para a teologia, mas tentam vendê-lo no varejo. Historiadores da Palestina e da Judeia do século I tentam vender o relato de um pobre Jesus camponês liderando uma revolta de camponeses miseráveis encorajados pela ideia de uma massa de proletariados desterrados na Baixa Galileia. O problema, no entanto, é que as descobertas arqueológicas pintam o quadro de uma economia empreendedora e diligente durante o tempo de Jesus. Sendo assim, a leitura dos evangelhos à luz das evidências da arqueologia e das pesquisas históricas revela um quadro bem diferente daquele que nos foi contado acerca do que Jesus ensinou sobre trabalho e dinheiro.