Brasil de máscaras é um trabalho diferenciado dos anteriores. As crônicas que compõe o livro estão divididas em três vertentes distintas. As escritas pelo pseudo-heterônimo do autor, Luise Batiliere, as escritas pelo pseudo-heterônimo Alberto de Andrade Lispector e as que trás o nome do próprio autor. Em cada conjunto de crônicas temas e assuntos diferentes são trabalhados. Luise é o tipo catastrofista, melancólica, livre, com os seus textos mais voltados para o absurdo, o caos, a sátira mórbida. As crônicas do Alberto são de cunho político, comenta sem se aprofundar muito em temas do cenário público Federal entre outros. As crônicas que trás o nome do autor são livres, na maioria das vezes, crônicas do cotidiano de cada um. O título do livro ficou por conta da Luise. Esse foi o primeiro trabalho em prosa onde o autor conclama os seus pseudo-heterônimos para fazer parte de um projeto totalmente em prosa. Neste livro, todas as vozes do autor ganha o seu espaço.