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Arrebatamento

Arrebatamento

Sinopse

Muitos já se propuseram, em todas as épocas, a discorrer sobre o mais intrigante e polêmico tema da história contemporânea: O ARREBATAMENTO da Igreja de Cristo. Abundantemente já se pregou e debateu a respeito deste tão admirável objeto e nunca, jamais, ninguém ousou se promover com a façanha de dar cabo a esta matéria tão complexa. Hoje, mesmo com as oportunas limitações do ser humano, mas com santo atrevimento e exasperada ousadia, me indico a discorrer sobre este difícil assunto sem querer ser mais um nas prateleiras de dúvidas que permeiam as interrogações da matéria. Seguramente o Arrebatamento é o contexto mais preeminente dos crentes dos últimos dias. Até mesmo o melhor do cinema mundial já se prestou a inquirir sobre os "deixados para trás", causando frenesi e discussão embaixo de todo o domo celeste. Em meados do século XIX Willian Miller, precursor dos Adventistas, assim como Joseph Smith, fundador dos Mórmons e, mais recentemente, Pat Robertson, fundador da Coalisão Cristã, entre muitos outros, tentaram, sem êxito, prever a data mais extraordinária da história da humanidade e, é claro, falharam feio neste propósito. Esses desacertos nos infringiram um maldoso espólio cujo princípio garante não ser possível antever o dia da Primeira Ressurreição e do Encontro nos ares dos Crentes Bíblicos com O Salvador que os resgatou. Ao falharem em suas previsões esses rudimentares prognosticadores legaram o envergonhado fado do contrassenso e descrédito a quem posteriormente se aventurasse a obter êxito naquilo que eles fracassaram. Neste livro evidenciarei, à luz das Escrituras, que, assim como foi possível aos judeus previrem a Primeira Vinda de Cristo (Dn 9.25), é plausivelmente seguro admitir que a Segunda Chegada do Divino Mestre, incluindo o Arrebatamento, é igualmente previsível. Sei que você deve estar papagaiando: "ninguém sabe o dia nem a hora", "o dia do Senhor virá como ladrão de noite" e um grande monte de blábláblás aprendido nas escolas SABATINAS dominicais, no entanto asseguro categoricamente que esses argumentos servem mais como evidência da real possibilidade de conhecer a data do Retorno de Filho de D'us do que como contexto ratificador de impossibilidade. Tudo que O Filho do Homem falou está contido num contexto específico e é preciso muito mais do que textos isolados para entender ou ensinar sobre questões tão sérias. Não sejamos meninos no entendimento (I Co 14.20).